A resposta é sim. Ocorre que tanto a adenomiose quanto a endometriose são doenças relacionadas ao tecido que reveste o interior uterino. No entanto, apesar dessa semelhança, elas se desenvolvem de formas distintas e, ainda, manifestam sintomas diferentes.
Na adenomiose, um tecido semelhante ao endométrio cresce profundamente nos músculos do útero, engrossando a sua parede. Enquanto isso, a endometriose é caracterizada pelo avanço desse mesmo tecido para fora do útero, acometendo outros órgãos como intestino, bexiga etc.
Tipos
Cada uma dessas condições possuem tipos diferentes. Sendo assim, vamos por partes para que nós, juntos, possamos entender o básico sobre cada um deles.
A adenomiose pode ser:
A endometriose pode ser:
O quão comum é cada condição?
Ambas são bastante comuns. No entanto, vale ressaltar que, enquanto a adenomiose ainda não foi estudada tão extensivamente quanto a endometriose, esta é mais difícil de ser diagnosticada, especialmente porque as pessoas costumam negligenciar seus sintomas.
No mais, um estudo publicado em 2018 estimou que cerca de 10% das mulheres em idade fértil são afetadas pela endometriose. Enquanto isso, no caso da adenomiose, uma pesquisa realizada em 2012 feita com 985 pacientes descobriu que 20,9% destas tinham a doença. Logo, é possível ter uma breve ideia da frequência com que essas condições podem acontecer.
Sintomas de endometriose e adenomiose: quais são as semelhanças e diferenças entre eles?
Os sintomas típicos de adenomiose e endometriose variam em diversos aspectos. Afinal, ambos podem apresentar desde alguns sinais como dores abdominais, desconforto durante as relações sexuais e infertilidade, até nenhuma intercorrência. Além disso, muitos dos sintomas de ambas são semelhantes àqueles de outras doenças, então, é preciso ficar atento.
No mais, os sinais comuns entre adenomiose e endometriose são os seguintes:
Agora, as diferenças:
Adenomiose
Endometriose
E, por fim: o que é pior, a endometriose ou a adenomiose?
Ambas podem ser incrivelmente dolorosas e incapacitantes (quando manifestam sintomas). Sendo assim, a melhor conduta é procurar pela opinião de um especialista e, ainda, manter os check-ups ginecológicos em dia e nunca negligenciar os sinais de nenhuma das suas condições, combinado?
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